quarta-feira, 27 de junho de 2012
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Wagner Moura, seu lindo!
Wagner Moura tem a
timidez encantadora de um primeiro namorado. O olhar e o sorriso arrancam de
nós sentimentos bons, adolescentes. Sua voz grave, masculina, quase pede um
abraço. Seu gestual discreto fica ainda mais irresistível quando sabemos que
guarda um homem corajoso, politizado, combativo, engajado, de boa índole, sensível
e inteligente. Não bastasse tudo isso, é o ator mais talentoso e um dos mais
premiados deste país.
Impetuoso e de atitude, quando Arnaldo
Bloch chamou Tropa de Elite de fascista, foi o primeiro a responder, num artigo
bem fundamentado, que ganhou a primeira página de O Globo. Fez o país repensar
o programa Pânico na TV, quando foi vítima do que ele definiu de “espetacularização da babaquice”. Também
condena a revista Veja, à qual ele abertamente chama de conservadora, elitista,
escrota, violenta e arrogante.
Wagner tem uma posição igualmente segura quando o assunto é religião. Diz que não acredita na Bíblia e que Deus somos nós, no domínio pleno de nosso potencial cerebral: “acredito no metafísico, nas coisas que a gente não enxerga com nossa visão limitada”. Está sempre nas causas ambientais e de direitos humanos.
Wagner tem uma posição igualmente segura quando o assunto é religião. Diz que não acredita na Bíblia e que Deus somos nós, no domínio pleno de nosso potencial cerebral: “acredito no metafísico, nas coisas que a gente não enxerga com nossa visão limitada”. Está sempre nas causas ambientais e de direitos humanos.
Quando a gente pensa que
ele já surpreendeu tudo, vem o Tributo à Legião Urbana. Que outra pessoa
poderia subir num palco de tanta responsabilidade e mostrar que está ali para
se divertir tanto quanto os oito mil presentes em cada uma das duas apresentações,
na semana passada? Curtiu, reverenciou e desafinou, como todo o resto da
multidão.
De olho no que há ainda a
desbravar, move-se em direção a Hollywood. Depois de ter recusado vários
papéis, vai ser o protagonista na biografia do cineasta Federico Fellini. Porta
da frente e tapete vermelho em Los Angeles! Lá também vai fazer um vilão na
ficção Elysium, ao lado de um elenco estelar. O namoradinho do Brasil ganhará o
mundo, sem dúvida. Inspirado, genial, carismático, mas também modesto
e cuidadoso com a glória, certamente saberá lidar com os novos elementos girando à sua volta.
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